Então, vou compartilhar com vocês o meu desabafo.
" Despedidas, são constantes no meu dia-a-dia. Despeço-me da minha família ao sair de casa, dos meus colegas de classe ao terminar a aula, dos meus amigos após um encontro, do meu dia após dormir. Essas nem parecem despedidas comparadas as que temo.
Como despedir-se daquele amigo/amiga que vai para longe, para uma vida diferente, e que aos poucos perde o contato. E depois de muito tempo, ao revê-lo, aproveita cada segundo ao seu lado sempre correndo o risco dele partir. Ou pior ainda, daquela pessoa querida que não mais despertará, pois o seu tempo acabou, e agora você sempre se chorará ao recordar. talvez não um choro lacrimal, mas a nostalgia que é empregada nas suas lembranças, até a sua memória se dissipar.
A despedida de um sentimento pode ser a mais complexa e árdua. É como uma mancha escura em roupas claras, difícil de desempregnar e que nem sempre se vai por completo.
Passei por muitas despedidas e sempre senti as consequências das partidas. Chorei, sofri, senti saudades. mas sempre que me punha de pé, percebia que havia alegria naquilo. A alegria do renovo, da diferença, da valorização do que se foi e o aprendizado sobre o que chegava.
então, compreenda o que se despede e abrace o novo, deixe de lado sua criancinha e diga olá a pessoa um pouco mais madura que se tornou. Dê forças aos que se vão e receba os que chegam, pois nada nesse mundo é para sempre, o que não significa que nada é recriado!"
Bem, é isso o que penso =)
Ray
2 comentários:
Não devemos chorar pelo q se foi, mas sim sorrir pelo q nos é dado, pois aquilo q é nosso nunca se vai para sempre, e a mancha das roupas claras é a saudade q fica, pode ser ruim mas se for completamente apagada é uma parte tirada da sua vida.
Beijos Carol Haber.
Amei o texto!
Nossa, uma grande escritora surge nos comentarios. heheh'
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